quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Meus relacionamentos foram insanos.
Uns mais que outros, um mais que todos.
Tamanha insanidade encontrava sua verdade na minha pouca idade e habitual intensidade. Mas desisti desse tipo de amor.

É exaustivo, consome, cansa.
Transforma o muito em pouco, o suficiente em nada, dois em um.
Converte a paixão em compromisso,
a vontade de estar junto em obrigação
e o tesão em monótona repetição.

Agora eu quero amor, não quero compromisso.
Quero cumplicidade, beijos, leveza, aconchego.
Quero um amor para ser vivido, não para ser jurado.
Não quero promessas, não quero culpa, nem desculpas.
Dispenso cobranças, dependências e sacrifícios.
Prefiro respeito, paixão, confiança, admiração.

Troco todas as obrigações por verdadeiros desejos.
Troco duas metades por dois inteiros.
Troco compromisso por livre e espontânea vontade.
Troco o eterno por enquanto for sincero.
Descarto o amor impositivo e abraço o romance que só existe como escolha.
Troco o amor insano por um mais livre, leve, íntimo e gostoso.

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