quinta-feira, 27 de outubro de 2011

E no fim a gente acaba descobrindo que a única coisa que fica são as máscaras caidas no chão. Porque na verdade só descobriremos quem é quem no fim. To cansada de me decepcionar com as pessoas, to cansada de me entregar e ter meu coração quebrado, um pouquinho que seja.
Fico me perguntando porque eu só atraio porcaria…

MAS FAZ PARTE, VAMO QUE VAMO QUE A ESTRADA AINDA É LONGA: HÁ MUITO PELA FRENTE E NÃO HÁ TEMPO PRA PERDER COM COISAS PEQUENAS!
EU TE AMO… NÃO DIZ TUDO!

Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,

Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,

É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
Arnaldo Jabor
Tenho vontade de te chamar de idiota . Porque é isso que você é. Tá me perdendo e não percebeu ainda . Tá  esperando legenda? Eu choro, respiro, tenho medo mas isso não faz a mínima diferença pra você. Mas eu insisto em nós e vim aqui te pedir cuidado. Não me deixa ir embora, isso é quase uma súplica. Cuida do pouco que restou de nós pra ver se ainda vai restar alguma coisa pra contar pros nossos filhos - se eles existirem, claro - Mas não deixe eu sair por aquela porta. Mesmo que seja de mãos vazias. Eu não voltaria pra buscar nada. Porque na verdade, não ficaria nada para trás . Nem roupas, nem jóias. Nem amor. Nem lembranças. E isso vai doer que eu sei. É, eu só lamento, sabe. Lamento ter visto muita coisa numa pessoa que não viu nada em mim.
“Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo, outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.
Meus relacionamentos foram insanos.
Uns mais que outros, um mais que todos.
Tamanha insanidade encontrava sua verdade na minha pouca idade e habitual intensidade. Mas desisti desse tipo de amor.

É exaustivo, consome, cansa.
Transforma o muito em pouco, o suficiente em nada, dois em um.
Converte a paixão em compromisso,
a vontade de estar junto em obrigação
e o tesão em monótona repetição.

Agora eu quero amor, não quero compromisso.
Quero cumplicidade, beijos, leveza, aconchego.
Quero um amor para ser vivido, não para ser jurado.
Não quero promessas, não quero culpa, nem desculpas.
Dispenso cobranças, dependências e sacrifícios.
Prefiro respeito, paixão, confiança, admiração.

Troco todas as obrigações por verdadeiros desejos.
Troco duas metades por dois inteiros.
Troco compromisso por livre e espontânea vontade.
Troco o eterno por enquanto for sincero.
Descarto o amor impositivo e abraço o romance que só existe como escolha.
Troco o amor insano por um mais livre, leve, íntimo e gostoso.
Não a dor que não passe, nem sofrimento que não nos façam aprender…
meu instinto de sobrevivência grita e já não me deixa em paz mesmo quando tento dormir pra não sentir as horas passarem…
eu não vou morrer de amor. isso é só para quem não tem amor à vida.
eu apenas vou sentir cada dia você indo embora aos pouquinhos…
e por mais que esse “pouquinho” demore muito, mesmo assim, viverei.
porque se esconder diante da tristeza, não é comigo.
eu enfrento, eu luto e, já disse, essa talvez seja nossa maior diferença.
não consigo me sentar na varanda e ver a banda passar. isso, para mim, é conformismo. e eu nunca me conformo com a realidade sabendo que a mudança está sempre ao meu alcance.
vai passar, eu sei que vai.
enquanto isso, você também vai sentir as dores do parto.
porque eu nunca amei sozinha.
e talvez quando vc perceba a minha ausência, ela já seja um fato na sua vida.
“Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
…Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu….

….Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza….


….sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.”
“Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra.Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!”
Tati Bernardi